Conforme a nota explica, diferente de alguns segmentos, além da saída do presidente, faz-se necessário impedir as reformas em tramitação no Congresso Nacional.
Veja a íntegra:
Fora Temer e suas reformas
A destituição da ex-presidente Dilma abriu um processo golpista que tem como objetivo a retirada de conquistas nacionais, democráticas e trabalhistas, inscritas na Constituição de 88 e demais normas legais.
O retrocesso ultraliberal, dirigido pelo atual governo e pelo Congresso Nacional, aprofunda as múltiplas dimensões da crise – econômica, política e institucional, inclusive de governo – que assola o País.
Um dos pontos mais caros à marcha golpista é a realização de contrarreformas que retiram direitos populares conquistados ao longo de décadas – notadamente, pelo proletariado –, a exemplo das propostas de mudança na Previdência e na legislação trabalhista.
Ao ataque contra os seus direitos o movimento sindical tem que responder com uma sólida unidade de ação, em defesa dos seus interesses.
As manifestações e as greves que vêm sendo articuladas e realizadas, unitariamente, pelas centrais sindicais e demais entidades gerais precisam ser reforçadas, ampliadas e massificadas – adotando como centro mobilizador as bandeiras que dizem diretamente à defesa dos direitos imediatamente mais ameaçados.
Em vista dessa grave situação, a Refundação Comunista adota a consigna “Fora Temer e suas reformas, nenhum direito a menos”. Concomitantemente, convoca seus militantes, simpatizantes, amigos, aliados e o povo em geral, com vistas a aprofundar os preparativos para a jornada de lutas e a greve geral no dia 30 de junho, convocados pelo movimento sindical.
25 de junho de 2017.
Comissão Política Nacional da Refundação Comunista – Brasil
Foto Destaque: Ronald Rocha (D) é o principal dirigente da Refundação Comunista.
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